Dilema da Arquitetura Mínima Viável x ATAM
Um dos tópicos que venho pesquisando no doutorado é a MVA (Arquitetura Mínima Viável) em equipes ágeis. Já é sabido que agilidade e arquitetura pode coexistir[4](Abrahamsson; Ali Babar; Kruchten). Em um artigo recente na infoq[1] (13/11) os autores citam ” … equipes devem equilibrar o uso de tecnologias testadas e comprovadas com a exploração de novas tecnologias que podem ser mais adequadas, mas também mais arriscadas” (ponto de vista de experimentação em arquitetura). No entanto, os autores[1], não citam que os riscos podem ser mitigados com práticas como o ATAM[2] (Kazman et al) e conforme já citado por Fairbanks[3] ou até mesmo o Architecture Runway (quando a empresa utiliza SAFe). Logo, o Big Design Up Front sendo substituído por uma abordagem como MVA, traz entrega de valor com agilidade (não confunda com rápido), no entanto, não há almoço grátis. É necessário realizar a gestão dos riscos e principalmente das dívidas técnicas aceitas de arquitetura.
Referências:
[2] - https://resources.sei.cmu.edu/asset_files/technicalreport/1998_005_001_16646.pdf
[3] - https://www.amazon.com.br/Just-Enough-Software-Architecture-Risk-Driven/dp/0984618104